Essa história a dois
Essa história a dois
Brincar até não aguentar mais era o que queria cada um desses palhaços quando se viam toda vez. Na vizinhança onde a picula, a contação de histórias, o esconde-esconde eram as melhores coisas a fazer, Fulana e Melão só queriam saber de rir, rir e rir. Até dar dor de barriga. Os encontros eram sempre marcados no parquinho da praça central, perto do balanço, o brinquedo do qual os dois podiam ver o mundo de cabeça pra baixo. Um dia, o quintal que habitavam ficou maior do que os gradis que cercavam as lonas dos circos onde foram criados, e decidiram tornar suas vidas uma livre ciranda, dando as mãos a quem chegasse, abraçando um mundo que fosse sem fronteiras para a diversão.